quarta-feira, 31 de agosto de 2011

artistas internacionais

REGGAE ROOTS
Considerado por muitos como a era de ouro da música jamaicana, o período correspondente ao Roots Reggae (1968-1985), marcou a diversificação e a expansão do ritmo de Jah para novas fronteiras musicais e geográficas
  Hoje em dia, depois da popularização mundial do reggae, este termo passou a ser utilizado também para designar toda a produção musical da Jamaica nos últimos quarenta anos, o que ressalta a unidade musical do gênero ao longo deste tempo. Contudo, o reggae propriamente dito foi batizado em 1968, com a canção “Do the Reggay” (assim mesmo, com a grafia errada), de Toots Hibberts (foto) e os Maytals.

   Atualmente, esse período inicial do ritmo de Jah é chamado de roots reggae (reggae de raiz) ou simplesmente roots. Embora hoje a maioria dos regueiros chame de roots qualquer reggae que não seja baseado em ritmos eletrônicos, essa classificação do estilo como pertencente a uma época específica ainda é a mais aceita e usada nas principais fontes de informação sobre o tema.

  Existem muitas versões para a origem do nome reggae, entretanto a mais aceita é a que este seria uma adaptação da palavra “ragged”, que indica uma roupa suja e rasgada ou a pessoa que a usa. O nome é uma indicação clara das origens do reggae, que nasceu nos barracões de zinco das favelas jamaicanas, em um período de intensa experimentação musical, absorvendo as contribuições do ska e do rocksteady e canalizando tudo em um novo gênero musical.


Disco da gravadora anglo-jamaicana Pama Records, de 1969, um dos primeiros a usar a palavra Reggae na capa.
  Tudo isso aconteceu também porque uma nova geração de músicos estava surgindo no final da década de 1960 e início da de 1970. Eram artistas como Aston "Familyman" Barret, Leroy "Horsemouth" Wallace, Earl "Chinna" Smith, Max Romeo, entre outros, que buscaram marcar presença alterando a interpretação do ritmo. O que eles fizeram foi dar mais importância à bateria e à guitarra na mixagem, elaborar linhas de baixo mais pulsantes e menos melódicas e cantar de forma mais áspera. Mais uma vez a situação econômica, social e cultural da ilha teve influência marcante, pois a principal mudança ocorreu nas letras, que estavam mais impacientes, menos inocentes e mais contundentes que as do rocksteady.
  As expectativas por uma vida melhor, alimentadas no calor da independência da Jamaica, não estavam se cumprindo, o êxodo rural se intensificava, o desemprego aumentava e as condições de trabalho não melhoravam. Os artistas se tornavam porta-vozes da desilusão e da raiva do povo e influíam no direcionamento destes sentimentos. O movimento religioso conhecido como rastafari também alcançou grande repercussão entre a população carente e os artistas do reggae. O forte comprometimento com a denúncia e com a transformação social, juntamente com a mensagem religiosa, se tornaram os fundamentos do reggae. Muitos artistas apareceram nessa época (veja a lista ao final do texto) e contribuíram para ampliar a força do ritmo.

  Em termos musicais, as primeiras canções que anunciaram a nova tendência foram clássicos como "People Funny Boy", de Lee Perry (foto acima), "Nanny Goat", de Larry Marshall e "No More Heartaches", dos Beltones, que aceleravam um pouco a batida do rocksteady sem chegar ao andamento frenético do ska. A canção de Perry usava efeitos sonoros como choro de bebê e garrafas se quebrando, deixando claro que os técnicos de som e produtores iriam interferir mais no resultado final do que antes. Esta tendência acabou se confirmando e desembocou no Dub.

   Muitos artistas estavam chegando do campo e traziam para a cidade uma sensibilidade diferente e uma carga cultural local mais intensa. Alguns vinham de comunidades com forte influência da cultura rural, que ainda ouviam bastante o mento (ver na Primeira Parte da História do Reggae), diretamente ligado à matriz africana. Cantores como Eric Donaldson e Justin Hinds faziam parte desta leva, com fortes laços com o interior da ilha. Ao mesmo tempo, estava em gestação entre outros músicos e produtores um novo estilo, mais cosmopolita, que iria fazer com que o reggae alcançasse finalmente o público fora da Jamaica.


Bob Marley em 1974
Bob Marley e a internacionalização do reggae

  Até o início dos anos 1970, o ritmo de Jah estava restrito à sua terra natal e às comunidades jamaicanas encravadas nas grandes cidades inglesas, americanas e canadenses. Na mesma época em que o reggae nascia na Jamaica, os artistas exilados também começaram a produzir música, principalmente na Inglaterra, onde uma forte cena foi construída desde o final dos anos 1960 por nomes como Dandy Livingstone, Laurel Aitken, Winston Groovy e outros (que são assunto para outro artigo). Esta conexão inglesa se tornou uma ponte para o mercado internacional, que seria finalmente atingido com a ascensão do grupo conhecido como Bob Marley and The Wailers.

   Em 1971, depois de sete anos de carreira na Jamaica e sem conseguir com a música mais do que o minimamente necessário para a sobrevivência, os Wailers (Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer) juntaram algum dinheiro e fizeram apresentações pela Inglaterra, onde seu trabalho era razoavelmente conhecido. Lá foram abandonados pelos organizadores da excursão, mas conseguiram se salvar graças a um contato com o anglo-jamaicano Chris Blackwell, dono da gravadora Island. Tal encontro iria mudar o reggae para sempre e abrir as portas para que o ritmo jamaicano chegasse a lugares que seus idealizadores nunca imaginariam, como o Brasil.


Peter Tosh

  O grupo assinou um rápido contrato com a Island e gravou na Jamaica as bases de um disco que foi trabalhado desde a concepção visando uma audiência específica: o público de rock. Para tanto foram realizadas várias adaptações no reggae roots. Para começar, este álbum, o hoje famoso “Catch a Fire”, foi gravado como uma unidade, enquanto que os álbuns de muitas faixas lançados na Jamaica eram na verdade compilações de compactos. Canções antigas como “Stir it Up”, de Marley e “Stop that Train” , de Peter Tosh, foram regravadas e outras foram compostas especialmente para o disco. A duração das faixas foi aumentada para quatro, até cinco minutos, contra três minutos em média para os reggaes produzidos anteriormente.

   Além disso o álbum foi remixado por técnicos ingleses nos equipamentos mais avançados da época, para que, entre outras coisas, fosse dado menos destaque ao baixo tocado por Aston “Family Man” Barret e Robbie Shakespeare (este último apenas na faixa "Concrete Jungle"). Também foram acrescentadas as linhas de guitarra do roqueiro Wayne Perkins, alguns teclados e uma percussão básica. Para finalizar o trabalho, muito tempo foi gasto para “limpar” o som e deixá-lo mais claro, dentro dos padrões internacionais.

  O que poderia ter resultado em uma espécie de “frankenstein musical” se tornou a gênese de um novo estilo do reggae. Porém o processo de adaptação do ritmo jamaicano ao gosto da audiência roqueira acabou também por influir na relação de Marley com Peter Tosh e Bunny Wailer. Blackwell queria promover o primeiro como a cara do grupo, pois queria divulgá-lo à maneira das bandas de rock (que sempre tinham um vocalista principal) e também porque achava o formato do trio vocal ultrapassado. A mudança de nome para Bob Marley and The Wailers foi o sinal de que o produtor conseguiu o seu intento. Os dois companheiros se sentiram deixados de lado e logo sairiam dos Wailers, deixando Marley livre para se tornar o primeiro superstar do Terceiro Mundo. O lado bom de tal rompimento foi que Tosh e Bunny também ganharam condições de desenvolver um trabalho solo excepcional, embora não tenham alcançado o sucesso comercial do antigo parceiro.


Os Wailers ensaiam no estúdio da Island em 1972
  O primeiro álbum de Bob Marley and The Wailers por uma grande gravadora estabeleceu novos padrões para o reggae. Ele praticamente criou um novo estilo, que o dub poet Linton Kwesi Johnson chamou de “reggae internacional” . É o modelo adotado por artistas oriundos dos Wailers como Peter Tosh, alguns dos herdeiros diretos de Marley, como os filhos Ziggy, Julian e Demian, além de artistas e grupos que estão na ativa hoje, como Burning Spear, Culture, Black Uhuru, Third World, Aswad e Steel Pulse.
  É o reggae internacional que serve como referência para a maioria das pessoas em todo o planeta, um estilo caracterizado pelo uso mais destacado da guitarra, dos teclados e dos instrumentos de sopro, uma versão do ritmo que faz mais concessões de apelo comercial, mas que não abre mão de alguns dos conceitos e mensagens caros ao gênero, como o entrelaçamento entre a mensagem espiritual e política.

  Apesar deste processo ter mantido algumas das características essenciais do estilo, a grande maioria das bandas jamaicanas que adotaram esta interpretação do reggae tiveram que fazer uma escolha entre o mercado interno da ilha e a audiência externa. Isso aconteceu porque, se o reggae internacional teve um impacto entre os artistas da Jamaica, também foi rejeitado pela maior parte do público local. Muitos artistas tiveram que emigrar para a Inglaterra ou para os Estados Unidos, enquanto outros adotaram uma “carreira dupla”, gravando álbuns para serem lançados no mercado externo através das grandes gravadores, enquanto colocavam nas lojas da Jamaica compactos mais sintonizados com o que estava sendo feito localmente.



Na colagem da revista americana Black Music é possível reconhecer Burnig Spear (terceiro da esq. para dir.), Big Youth (de óculos escuros), Toots Hibberts (com o microfone), Bob Marley (com a guitarra em punho), U Roy (de baseado na boca) e King Tubby (de coroa)


O reggae cresce e se multiplica


Jacob Miller (na foto cantando com o Inner Circle) participou do filme 'Rockers'

  Na segunda metade dos anos de 1970 apareceram os "Rockers", novos artistas como o instrumentista Augustus Pablo, o baterista Sly Dunbar e os cantores Johnny Clarke e Hugh Mundell. Eles tentaram responder à internacionalização do reggae radicalizando a forma de tocar e os temas abordados nas letras, desacelerando o ritmo musical (aproximando-se do rocksteady) e afiando ainda mais as palavras. Curiosamente a maioria não esteve presente no filme "Rockers", lançado em 1978. Como este filme mostrou, a filosofia rasta estava no auge, fazendo com que muitos artistas se convertessem à causa. Inspirados por ela, grupos como Ras Michael and the Sons of Negus e o de Count Ossie faziam dos tambores nyabinghi, tocados nas celebrações rasta, a base do seu som. O rastafarianismo também influenciou as letras de músicas de praticamente todos os artistas do roots e suas cores (vermelho, dourado e verde) e seus símbolos, como o leão de Judah e a estrela de David, adornavam as capas dos discos e compactos que saíam na época.



Capa do compacto "Conquering Lion", de Yabby You

Os DJs (ou deejays) também entraram em cena. Artistas como U Roy e Big Youth ganharam este nome porque falavam por cima das letras de música como alguns disk-jóqueis das rádios. Sem ficarem presos aos temas clássicos das canções populares, agiam como comentaristas do cotidiano, logo alcançando grande popularidade e fazendo a transição inevitável para a gravação de suas próprias faixas. Esta foi a grande inovação que o reggae apresentou à música popular em termos de performance vocal, influenciando o aparecimento do rap alguns anos depois.

  Dessa forma, a música jamaicana estava ficando cada vez mais diversificada. Em cada esquina aparecia um estúdio novo e novos cantores, deejays e instrumentistas querendo mostrar o seu trabalho. A década de 1970 foi a época de maior investimento externo na indústria musical jamaicana, fazendo com que esta repercutisse ainda na cena mundial, tornando o reggae uma força inspiradora para a combalida música popular ocidental. Nesta época o reggae começou a ser ouvido em discos de mega-grupos de rock como os Rolling Stones e Led Zeppelin, passando pelos iconoclastas do punk, como The Clash e The Slits, até os artistas do chamado Terceiro Mundo, como Gilberto Gil no Brasil, Sonny Okusun na Nigéria e Alpha Blondy na Costa do Marfim.

Refluxo e retomada

  Entretanto o falecimento de Bob Marley em maio de 1981, que causou uma grande comoção em todo o mundo, trouxe um retrocesso na ascensão do reggae no mercado internacional. Muitos artistas foram dispensados pelas grandes gravadoras e tiveram que continuar suas carreiras sob novas bases. Ao mesmo tempo em que o roots praticado na ilha radicalizava a sua proposta – tanto nas letras que pregavam a derrubada do sistema como na química sonora dos “dubs” –, novidades tecnológicas começavam a chegar, como os sintetizadores que podiam substituir uma banda inteira.

  A situação política na Jamaica estava ficando cada vez mais tensa e os dois partidos rivais montaram milícias que levavam o país a um clima de guerra civil sempre que havia uma eleição. O político socialista Michael Manley (já falecido), que havia assumido o governo em 1972 renovando as promessas da época da independência, também havia falhado na sua tentativa de melhorar a dura vida dos ilhéus. Mais uma vez desiludido, o público voltou as costas para os artistas que tinham na mensagem revolucionária o seu tema principal, pois eram associados com o governo supostamente de esquerda de Manley.





  
  Este, de fato, havia usado canções do reggae como jingles eleitorais ("Better Must Come", de Delroy Wilson, é o exemplo mais citado, mas outras também foram usadas), tendo conseguido ganhar a confiança de parte dos rastafaris graças a manobras populistas, como ir até a Etiópia visitar o imperador Hailé Selassié I. O sistema bipartidário jamaicano deixava (deixa ainda) poucas escolhas para os eleitores. Assim, antes mesmo de perder o seu principal ídolo, os jamaicanos elegeriam, em 1980, o direitista Edward Seaga (que supostamente havia sido o mandante de um atentado à vida de Marley antes das eleições de 76), confirmando a impaciência do povo da ilha. Em 1985, os primeiros reggaes eletrônicos ganharam definitivamente a simpatia do público jamaicano (ver Dancehall), fazendo com que muitos artistas se adaptassem (como Gregory Isaacs) abandonassem a música (como o Culture, que depois retomou a carreira, ou grupos como os Ethiopians, Melodians, Cables etc ) ou partissem da Jamaica (como Burning Spear, Meditations etc).
Roots Hoje

  A partir de então qualquer reggae que não usasse sintetizadores como base principal passou a ser conhecido como roots, colocando sob a mesma denominação tanto o reggae internacional, quanto o roots original. Enquanto o reggae internacional continuava se mantendo em patamares bem mais modestos de venda (mas experimentando sucessos isolados como o de Ziggy Marley, que finalmente abriu o mercado americano, chegando ao topo das paradas em 1988, impulsionado pelo sobrenome famoso), o estilo roots continuou no ostracismo durante o restante dos anos de 1980 e o começo dos anos de 1990.


Bob Andy

  Englobando os dois estilos citados acima, o roots reggae continua sendo o preferido pela grande maioria dos fãs do ritmo pelo mundo. Esta predileção foi reforçada pela onda de reedições que se seguiu à substituição dos discos de vinil pelos CDs e agora toma novo fôlego com os retomadas de várias bandas como os já citados Meditations e o interesse despertado por veteranos como Lee Perry e Bob Andy (foto acima). Muitos vêem este período como o mais importante e influente da música jamaicana, um ponto-de-vista contra o qual pode parecer difícil argumentar. Talvez o reggae naquele tempo fosse melhor trabalhado e elaborado do que o de hoje (até porque envolvia ainda mais instrumentistas). No entanto parece ser mais exato dizer que aquela era a música que melhor traduziu o seu lugar e época. Por isso ela continua cativando admiradores em todo o mundo com uma força poucas vezes igualada.


Luciano

  Tal força criou uma nova situação que desafia os limitados rótulos e classificações cronológicas que podemos criar para melhor explicar a música que amamos, enquanto ilumina o que pode ser o futuro do reggae. Isso porque, nos últimos anos, o reggae jamaicano vem experimentando um resgate dos valores e dos ritmos do roots. Os antigos riddims (ver Rocksteady) estão sendo retomados com maior intensidade e uma nova geração, composta por artistas como Luciano (foto acima), Yami Bolo, Sister Carol, Capleton, Morgan Heritage, Everton Blender, Tony Rebel e o novíssimo Warrior King, vêm apresentando o que pode ser chamado de modern roots. Este estilo traz a mensagem política e religiosa do reggae dito tradicional, sem abdicar das facilidades tecnológicas, embora não abram mão de usar instrumentistas reais em suas músicas.

Para concluir

    A dificuldade que estes artistas talentosos experimentam para serem aceitos fora da Jamaica sugere que pode estar havendo um foco excessivo no passado do reggae por parte do público e da imprensa. É algo que deve ser lamentado também por estar impondo uma fórmula de se compor e tocar o ritmo de Jah, que vem sendo seguida em todo o mundo e vem uniformizando um gênero que cresceu sendo instigante, desafiador e revolucionário. Embora muitos utilizem a música local como um tempero para o reggae, este ainda está preso naquela estrutura tradicional, que já tem mais de trinta anos. O valor cultural, a força musical e a mensagem do roots reggae jamais serão esquecidos e representam hoje muito do que o ritmo de Jah pode oferecer ao mundo, mas não tudo. Transformar tão bela manifestação em um dogma cultural é negar a sua essência e enfraquecer o seu impacto nas gerações vindouras.

Viva o roots ! Longa vida ao reggae!

Muito mais poderia ser escrito sobre o roots reggae, mas deixamos para outros artigos, onde outros aspectos serão abordados. Leia mais sobre o estilo roots acompanhando as biografias de alguns dos artistas citados nesta matéria. Basta checar os links na lista de artistas abaixo.



Fontes para este artigo: Steve Barrow - Rough Guide to Reggae, K. Chang e W. Chen - Reggae Routes, Davis e Simon -Reggae Bloodlines, David Katz - People Funny Boy, Virgin Encyclopedia of Reggae.
Os mais influentes nomes do ROOTS foram os seguintes:
 PRODUTORES


COXSONNE DODD
BUNNY LEE
KING TUBBY
JOE GIBBS
LEE 'SCRATCH' PERRY
NINEY THE OBSERVER
JACK RUBY
SONIA POTTINGER
TAPPA ZUCKIE
HENRY 'JUNJO' LAWES
 
 CANTORES

BUNNY WAILER
PETER TOSH
GREGORY ISAACS
JIMMY CLIFF
DENNIS BROWN
JUDY MOWATT
MARCIA GRIFFITHS
JOE HIGGS
JOHN HOLT
JUSTIN HINDS
JACOB MILLER
BURNING SPEAR
BERES HAMMOND
MAX ROMEO
SUGAR MINOTT
HUGH MUNDELL
JUNIOR MURVIN
IJAHMAN
ERIC DONALDSON
OWEN GRAY
JACKIE EDWARDS


 
GRUPOS

BOB MARLEY AND THE WAILERS
TOOTS AND THE MAYTALS
STANLEY BECKFORD AND STARLIGHTS
BLACK UHURU
THE HEPTONES
THE PIONEERS
THE CONGOS
THE MEDITATIONS
THE MELODIANS
THE ABYSSINIANS
THE GLADIATORS
THE ITALS
THE ETHIOPIANS
ISRAEL VIBRATION
CULTURE
WAILING SOULS
MIGHTY DIAMONDS

 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Redemption Song ou Canção de Redenção

Redemption Song

Old pirates, yes, they rob I,
Sold I to the merchant ships,
Minutes after they took I
From the bottom less pit
But my hand was made strong
By the hand of the Almighty
We forward in this generation
Triumphantly

Won't you help to sing,
These songs of freedom?
'Cause all I ever have:
Redemption songs,
Redemption songs!

Emancipate yourselves from mental slavery
None but ourselves can free our minds
Have no fear for atomic energy,
'Cause none of them can stop the time
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look
Huh, some say it's just a part of it:
We've got to ful fill the Book

Won't you help to sing,
These songs of freedom?
'Cause all I ever have:
Redemption songs,
Redemption songs,
Redemption songs!

Emancipate yourselves from mental slavery
None but ourselves can free our mind
Oh, have no fear for atomic energy,
'Cause none of them-a can-a stop-a-the time
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look?
Yes, some say it's just a part of it:
We've got to ful fill the Book

Won't you help to sing,
These songs of freedom?
'Cause all I ever had:
Redemption songs,
All I ever had:
Redemption songs!
These songs of freedom,
Songs of freedom!

Canção de Redenção

Velhos piratas, sim, eles me roubaram,
Me venderam para navios mercantes
Minutos depois deles terem me tirado
De um buraco menos profundo
Mas minha mão foi fortalecida,
Pela a mão do todo poderoso
Nós avançamos nessa geração
Triunfantemente!

Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Canções de redenção

Liberte-se da escravidão mental,
Ninguém além de nós pode libertar nossas mentes
Não tenha medo da energia atômica,
Porque eles não podem parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas?
Enquanto nós permaneceremos de lado olhando
Huh, alguns dizem que é apenas uma parte disto
Nós temos que cumprir inteiramente o Livro

Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Canções de redenção
Canções de redenção

Liberte-se da escravidão mental,
Ninguém além de você pode libertar sua mente
Não tenha medo da energia atômica,
Porque eles não podem parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas?
Enquanto nós permaneceremos de lado olhando
Huh, alguns dizem que é apenas uma parte disto
Nós temos que completar o Livro

Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Essas canções de liberdade
Canções de liberdade

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

IMPACTO SOCIAL DO REGGAE



Antigamente era grande a facilidadde de perceber as pesooas que curtiam reggae( gênero musical desenvolvido originalmente na Jamaica do fim da década de 1960) , pois  normalmente o estilo delas eram bem cracterizados , usavam roupas largas bem coloridas cabelos com dread e tudo isso customizados com as cores do reggae(vermelho,preto,amrelo e verde) que significam: preto, representa a cor dos africanos, dos quais descendem 98% dos Jamaicanos; verde, representa a beleza da vegetação da Etiópia e da terra prometida; amarelo é usado para simbolizar a abundância da sua terra natal.
Hoje não é tão fácil perceber aqueles que curtem o reggae, pois poucos se vestem como antigamente , a maioria dos que curtem hoje , não é tão facil de ser percebido pois normalmente apresentam um pequeno detalhe, como um brinco , ou as vezes uma sandália ,ambos com as cores do reggae .



Postagem de  : Camila Brito

domingo, 28 de agosto de 2011

Historia do reggea

O REGGAE, conhecido e incorporado às mais variadas culturas do planeta, diz-se que é a música que mais consegue agregar diferentes tribos, etnias e nacionalidades.
                                    foto: Chuck Krall
Bob Marley, o ícone do gênero, o primeiro grande astro vindo do terceiro mundo, foi uma figura tão especial e carismática que sua existência tomou ares proféticos. Parece que veio predestinado ao mundo sob a simbologia da união dos povos e miscigenação.
Fruto do amor de uma jovem negra de 18 anos, Cedella Booker, e de um homem branco mais velho, o capitão Norval Sinclair Marley, Bob nasceu dia 6 de fevereiro de 1945 no vilarejo de Nine Miles, interior da Jamaica.
Em apenas 36 anos de vida, não só colocou sua pequena ilha no mapa, como revolucionou a música, hábitos e comportamentos pelos quatro cantos do mundo
Postagem:Tainara lopes.

sábado, 27 de agosto de 2011


O que é o Reggae ?
O Reggae é um gênero musical que tem suas origens na Jamaica. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados.
As letras das músicas de reggae falam de questões sociais, principalmente dos jamaicanos, além de destacar assuntos religiosos e problemas típicos de países pobres.
O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafari, que defende a idéia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual.

Evolução do Reggae 
Na década de 1950, começam surgir os grandes nomes do reggae como, por exemplo, Delroy Wilson, Bob Andy, Burning Espear e Johnny Osbourne, e as bandas The Wailers, Ethiopians, Desmond Dekker e Skatalites. Nesta época, grande parte das rádios da Jamaica, de propriedade de brancos, se recusavam a tocar reggae. Somente a partir da década de 1970, o reggae toma corpo com cantores que ganham o mundo da música. Jimmy Cliff e Bob Marley tornam o reggae um estilo musical de sucesso no mundo todo. Em 1971, a música I Can See Clear Now de Johnny Nash, assume o topo na parada musical de várias rádios na Inglaterra e Estados Unidos.
Os anos 70 (década de 1970) foi a época dos grandes sucesso do reggae. Várias músicas marcaram época e alcançaram o topo na lista de sucesso das rádios: I Shot the Sheriff  (versão de Eric Clapton ), Peter Tosh com Legalize It e No Woman , No Cry de Bob Marley.
Vários cantores e bandas passam a incorporar o estilo reggae a partir dos anos 80(década de 1980). Eric Clapton, Rolling Stones e Paul Simon fazem músicas, utilizando a batida e a sonoridade dançante e suave. Atualmente, vários cantores e bandas fazem sucesso nesse gênero musical : Ziggy Marley, Beres Hammond, Pulse, UB 40 e Big Mountain.

Reggae no Brasil
 Foi na região norte do Brasil que o reggae entrou com mais força. No estado do Maranhão, principalmente na capital São Luís, é comum a organização de festas ao som de reggae. Na década de 1970, músicos como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor são influenciados pelo estilo musical jamaicano. Na década de 1980, é a vez do rock se unir ao gênero da Jamaica, nas letras do grupo Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, surgem vários músicos e bandas. Podemos citar como exemplo : Cidade Negra, Alma D'Jem, Tribo de Jah, Nativus e Sine Calmon & Morro Fumegante.


- Cláudia Daiane Miranda Ferreira
A história do Reggae 

O som que saiu de uma pequena ilha do Caribe para dominar o Mundo! "Os piratas me capturaram. Me venderam para navios mercantes", desabafa Bob Marley em seu hino.
Num dos capítulos mais vergonhosos da história mundial, cerca de 400 milhões de Africanos foram arrancados de seu continente para trabalhar como escravos na Europa e nas Américas.
Essa mão de obra barata e qualificada foi de extrema importância para a Jamaica. A ilha recebeu sua primeira leva de escravos em 1509, quinze anos depois de ser descoberta por Cristóvão Colombo - a população indígena nativa tinha sido dizimada em poucos anos. Os novos moradores chegaram trazendo cultura e cânticos próprios.
Do cruzamento de sua música com as tradicionais canções piratas nasceu a primeira identidade musical da Jamaica O MENTO.
Um corte brutal para os anos 50.
A Jamaica escuta mento associado ao calipso e às steel drums de Trinidad; a turma mais jovem prefere escutar rhythm´n´blues americano, captado por rádios de alta potência. Os clubes populares por sua vez, promovem bailes com big bands nativas - em que se destacam o trombonista Dom drummond, e o guitarrista Enerst Ranglin - trazendoum repertório com muito Duke Ellington, Glen Miller e outros sultões do swing.
Neste cenário marcado pela diversidade musical fermentam as mudanças que sacudiram a Jamaica, a primeira delas ocorreu na metade dos anos 50, patrícios mais espertos trocam as bandas pela música mecânica. Nome de dois deles : Clement Coxsone e Dodd Duke Reid, donos dos primeiros sound systems(uma espécie de discoteca ambulante). O repertório de suas festas é regado pelos melhores sons do rhythm´n´blues dos EUA. Quem tem os discos mais raros ganha a preferência do povão. Houve muito branquinho(leia-se Chis Blackwell, futuro patrão de Bob Marley) ganhando um bom dinheiro com viagens aos Estados Unidos à cata de vinis raros de cantores americanos. Um caso parecido com o que acontece hoje no Maranhão(capital nacional do reggae) que tem seu mercado marcado pelas radiolas.
Duke Reid e Dodd tornam-se donos de estúdios na Jamaica, no caso de Dodd ele funda o Studio One, celeiro dos maiores artistas de reggae de todos os tempos.
Pelo Studio One passaram Bob Marley & The Wailers, Burning Spear, Dennis Bronw e até os gordinhos do Inner Circle
A partir dessas mudanças no estilo de musica local, surgiu um ritimo chamado SKA que nada mais é do que uma pajelança dos estilos musicais que embalavam a Jamaica.
O Ska ainda produz um novo tipo de consumidor: os rude boys, delinqüentes saídos do interior da Jamaica para virem morar em TrenchTown, a favela de lata.
O sacolejo envolvente do Ska impulsionava vários novos artistas, em 1962 Jimmy Cliff, então com 14 anos, emplacaseu primeiro hit.
O novo ritimo ainda nem havia esquentado o salão quando surge o Rock Steady, que adiciona a batida rock ao tchaca tchaca do Ska. De curta duração, porém um brilho intenso revela ao mundo os talentos Desmond Dekker e Millie Small, entre outros - o reinado do rock steady marca o último suspiro de genialidade dos estúdios de Duke Reid.
A música Jamaicana dá sua grande e definitiva virada no final dos anos 60, o pai da criança é um tal Lee Perry, um chapeleiro doido saído dos domínios de Coxsone Dodd. Lee desacelera a batida do ska e emprega um bando de músicos locais, desconhecidos e doidos para se enfurnar em um estúdio.
E caso você goste de lendas, eis a melhor delas para justificar o nascimento do Reggae: houve na Jamaica um verão escaldante e, com pena do povo que se desidratava ao dançar, os músicos decidiram aliviar e tocar o ska mais devagarinho. Nascia assim uma música que iria ganhar o mundo: O Reggae!

Por: Talita silva dos santos

O Reggae No Brasil

 O reggae está presente no Brasil há muito tempo, mas se desenvolveu de forma diferenciada em cada região, situação que se reflete hoje na forma como ele é compreendido e aceito no país. Um estudo histórico rigoroso sobre como o ritmo jamaicano chegou a nossas praias e praticamente se incorporou à cultura brasileira ainda está para ser feito, mas podemos traçar alguns caminhos para entender como chegamos até aqui. 

 Talvez o nosso primeiro contato com o reggae tenha sido a apresentação de Jimmy Cliff (foto acima) em um dos Festivais Internacionais da Canção, que aconteceram no fim dos anos 60. Logo depois Caetano Veloso cantaria que desceu a Portobello Road, em Londres, ao som do reggae, o que foi estabelecido como a primeira menção à palavra "reggae" na música brasileira (e não o primeiro reggae composto aqui, como alguns chegam a escrever). Vale dizer que nesta época tal nome só era conhecido entre os jamaicanos e seus descendentes que moravam em Londres e outras cidades inglesas (e no Canadá, Estados Unidos etc). Experiências com o ritmo foram tentadas por Jards Macalé, Luís Melodia e outros, mas foi Gilberto Gil (foto ao lado, de Lívio Campos) quem levou tal influência mais a sério, vendendo mais de 500 mil cópias do compacto de "Não chores mais", a versão de "No woman no Cry", de Bob Marley.

Enquanto isso no Pará, Maranhão e na Bahia, o reggae também começava a conquistar corações e mentes da população, o que pode ser explicado pela semelhança dos ritmos locais com o da ilha caribenha, que afinal vieram da mesma raiz, a mãe Africa. Apresentado ao ritmo por um vendedor de discos paraense, o dono de radiola Riba Macedo começou a tocar o reggae entre os forrós e merengues que tocava em São Luís. Logo o som caiu nas graças dos maranhenses (ver mais detalhes no artigo "A Dança e a música jamaicana").No Rio, São Paulo e Belo Horizonte, alguns bailes reggae têm lugar na periferia. Júlio Barroso (aliás o disco que Riba Macedo levou primeiro para o Maranhão foi o "Reggae Frontline", que teve as notas escritas por este jornalista e vocalista da banda Gang 90,falecido em 84), no Rio e Otávio Rodrigues, em SP, começam a divulgar o ritmo no sulmaravilha. Os primeiros discos foram lançados por aqui. Chico Evangelista canta o "Reggae da Independência" e Raimundo Sodré fica famoso com o reggae "A Massa", cantado num festivaL no início dos anos 80.   Bob Marley vem ao País e promete voltar com o Inner Circle para uma turnê em toda a América Latina. Peter Tosh se apresenta com grande sucesso no Festival de Jazz de São Paulo. O reggae parece que vai decolar de vez em nossas terras. Mas a tragédia acontece: Marley morre de câncer aos 36 anos, em 11 de maio de 1981. Para muitos é a morte do reggae.
 Nem a vitoriosa turnê de Gil com Jimmy Cliff pelo país consegue convencer as gravadoras e os meios de comunicação do contrário. Sobre a turnê, uma revista de (des)informação publica um artigo dizendo algo como "agora que o reggae morreu ele chega ao Brasil". Os discos pararam de chegar como antes. Sorte dos donos de radiola no Maranhão, que começam a ganhar dinheiro trazendo discos de reggae de fora para tocar nos bailes, cada vez mais populares. É a cultura da "exclusividade" que até hoje vigora por lá.

Marginalizado, o reggae se recolheu ao underground, mas não ficou parado. As primeiras bandas e fã-clubes brasileiros começam a surgir. Marco Antônio Cardoso funda o Fã-Clube Bob Marley de São Paulo e Mariano Ramalho o do Rio. Em Belo Horizonte Mauro França inicia o Fã-clube Massive Reggae. Em Recife aparece o Grupo Karetas. Edson Gomes na Bahia, Luís Vagner, Jualê e os Walking Lions em São Paulo começam a sua trajetória. Muitos outros grupos aparecem a partir da segunda metade dos anos 80, em grande parte por causa do estouro dos Paralamas do Sucesso, que sempre tiveram uma grande influência do reggae em sua música (o baixista Bi Ribeiro tem uma das maiores coleções de discos de reggae do país). No Maranhão, surge a Tribo de Jah. Os  programas de rádio  também tiveram grande influência na divulgação do reggae. Vale citar o "Batmacumba", do Nelson Meirelles e os programas de Maurício Valladares, no Rio, "Reggae Raiz", dos sólidos Jai Mahal e China Kane (até hoje no ar, na Brasil 2000), "Disco Reggae" (ver marca acima), de Otávio Rodrigues, de São Paulo, "Reggae Special", de Ray Company (também no ar até hoje, na Ouro Negro FM) em Salvador e muitos outros (como as dezenas de programas que existem há anos em São Luís, produzidos por radialistas como Fauzi Beydoun - líder da Tribo de Jah, Carlos Nina, Ademar Danilo, entre outros). Veja uma lista de programas de rádio brasileiros e estrangeiros de hoje no Radio Reggae) .

Nos anos 90 os shows internacionais voltaram a acontecer no país, graças aos esforços de batalhadores como Geraldo Carvalho, de Curitiba, e outros que mostraram que o reggae ao vivo tem mercado no Brasil. Bandas como Cidade Negra e Skank levaram o ritmo a um novo público, fazendo sucesso em todo o país e iniciando carreira internacional. Tribo de Jah e Edson Gomes (foto) também levam um grande público a suas apresentações. O número de bandas se multiplicou e citar todas seria impossível, o mesmo acontecendo com as pessoas que batalharam e batalham pela divulgação do reggae (como Gilberto Gil, que sempre toca versões de Marley em seus shows e estava planejando lançar um Cd somente com os clássicos do rei do reggae). Apesar da má-vontade das gravadoras e dos programadores de rádio, o ritmo de Jah possui um público cativo no Brasil que só tende a crescer, passando ao largo dos modismos que marcaram o mercado musical brasileiro nos últimos anos. Presente na maior parte do Brasil real e no virtual (é só dar uma olhada nas nossas seções de links, que podem ser acessadas acima, apenas uma pequena parte do que existe na rede) o reggae ainda vai dar muito o que ouvir, ver, ler, cantar e falar. 
 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Impacto social do reggae


                                              
                                                  Regueiro curtindo a natureza



                                             
                                            O regueiro do mundo contemporâneo


As pessoas que curtem esse estilo, conhecidas como reggaeiras, ou regueiras, ou maconheiras, normalmente se mostram calmas, cools, estilosas, naturebas, porém 105% dos regueiros são sustentados pelo pai, tem entre 10 e 20 anos, são ignorantes, piolhentos, encardidos, cultuam deuses imaginários e fumam um "breu".


Milhões de seguidores de Marley pelo mundo adotaram o reggae como sua religião; foi criada até a Igreja Universal do Reino de Jah. Nessa igreja, o Deus se chama Jah por causa de um simples acontecimento. Havia Bob Marley pedido para uma de suas assistentes, já chapada, que lhe trouxesse um fininho. Ela foi em um pé e voltou no outro(o fino estava na mesinha ao seu lado).
Como a assistente havia sido muito ligeira, Marley ficou impressionado, e exclamou a frase seguinte: 'Mas já?' . Foi aí que ele pensou nessa mesma frase, e notou que 'já' seria um bom nome para um deus, pois é uma palavra pequena, e poderia ser lembrada por ele e pelos seus seguidores. Ele adaptou a palavra para Jah, pois ficaria mais 'de boa'.
Os adeptos da religião deveriam seguir os 10 mandamentos da Igreja Universal do Reino de Jah: Fumar maconha, falar mal da Babilônia, fumar maconha, amar a Jah sobre todas as coisas, fumar maconha, não tomar banho, fumar maconha, falar mal da Babilônia, fumar maconha, seguir sempre no ritmo tum tum e outros aí que eu esqueci porquê tava na maior viagem, aê.



Pesquisa e post de : Jéssica Santos